terça-feira, 21 de junho de 2016

Os pulmões

Os pulmões, dois órgãos vitais à sobrevivência de qualquer ser humano.
Fazem parte do sistema respiratório e constituem o seu principal órgão.
Em número de dois encontram-se a par e estão localizados um de cada lado da parte superior do tórax, protegidos pelas costelas e pelo diafragma.
Índice de conteúdos
•Respiração e o Diafragma
•Estrutura dos Pulmões
•Funções dos Pulmões
•Doenças dos Pulmões

Respiração e o Diafragma
A parte inferior de cada pulmão apoia-se no diafragma. Este órgão músculo-membranoso separa o tórax do abdómen e em conjunto com os músculos intercostais promovem os movimentos respiratórios. O nervo frénico que se encontra localizado por cima do estômago tem a capacidade de controlar os seus movimentos.
No simples processo de respirar o ar entra e sai dos pulmões de forma fácil graças à contração e ao relaxamento do diafragma. Quando se verifica a contração do diafragma a pressão pulmonar diminui e o ar da atmosfera rico em oxigénio entra para os pulmões através da inspiração.
Em seguida o diafragma relaxa e a pressão dentro dos pulmões aumenta verificando-se depois a saída do ar dos pulmões. A expulsão do ar faz-se pelo processo da expiração e este vem carregado de dióxido de carbono.
Parar de respirar só é possível que aconteça durante alguns segundos ou um ou dois minutos no máximo. Isto, porque os níveis de dióxido de carbono no sangue ficam demasiados altos e as células deixam de ter energia. Assim, o bulbo que faz parte do encéfalo manda impulsos para o diafragma e para os músculos intercostais para que se dê a sua contração e a respiração aconteça de forma natural.
Estrutura dos Pulmões
Como já foi referido os pulmões são dois órgãos e exibem-se com uma consistência esponjosa. Estes apresentam na sua composição os brônquios que são divididos em bronquíolos e alvéolos pulmonares.
Os alvéolos têm uma estrutura parecida com um saco e formam-se no final de cada bronquíolo encontrando-se à sua volta os capilares pulmonares. É nos alvéolos que se efetuam as trocas gasosas ou hematose pulmonar verificando-se a entrada de oxigénio na hemoglobina presente no sangue (oxiemoglobina) e a saída do gás carbónico ou dióxido de carbono (carboemoglobinaxina).
Os pulmões estão divididos em lóbulos, sendo que o pulmão esquerdo possui dois e o direito três. A pleura é uma membrana que reveste externamente os pulmões. Quanto aos brônquios estes ramificam-se originando tubos mais estreitos a que se dá o nome de bronquíolos e ao seu conjunto de bronquíolos chama-se árvore brônquica ou árvore respiratória.
Funções dos Pulmões
A essencial função dos pulmões é fornecer o nosso sangue de oxigénio que depois é transportado a todas as células do organismo. Para além desta função eles têm também a funcionalidade de retirar do sangue o dióxido de carbono ou gás carbónico e vapor de água.
De uma forma resumida podemos afirmar que os pulmões são os responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue através do processo de inspiração e expiração.
Doenças dos Pulmões
São muitas as doenças que podem afetar os pulmões. Como já foi referido estes apresentam na sua organização várias estruturas e as doenças estão relacionadas com a estrutura lesada.
Asma – consta de uma doença inflamatória crónica das vias aéreas que tem como resultado a obstrução do fluxo de ar. A fisiopatologia desta doença está intimamente relacionada com fatores genéticos e ambientais, cujas manifestações são crises mais ao menos graves de falta de ar. Estas crises aparecem em consequência do edema da mucosa brônquica, do aumento da produção de muco dentro das vias aéreas, da contração da musculatura lisa das vias aéreas.
Os sintomas são a dispneia, tosse e sibilos essencialmente à noite. Estes sintomas surgem como efeito da diminuição do lúmen das vias aéreas e é na maioria dos casos reversível embora nos casos crónicos ela possa ser irreversível. As suas causas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, edema, exsudação de plasma, hipertrofia muscular, edema, e descamação do epitélio. O tratamento é feito com medidas educativas, medicamentos que melhorem o fluxo aéreo e anti-inflamatórios à base de corticóides.
Bronquite – consiste numa inflamação dos brônquios podendo ser aguda ou crónica. A bronquite aguda pode ser causada por um vírus ou uma bactéria e pode ter uma duração de dias ou de semanas. No que diz respeito à bronquite crónica pode durar anos e nem sempre é causada por uma infeção fazendo quase sempre parte da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPCO).
Nestes casos as vias aéreas estão estreitas e tensas e com muco. Os doentes apresentam tosse, expectoração, dificuldade respiratória e sibilos pulmonares. O tratamento é feito geralmente com a administração de antibióticos e broncodilatadores.
Enfisema pulmonar – esta é também uma doença pulmonar obstrutiva crónica que se carateriza pela dilatação dos alvéolos pulmonares o que faz com que se perca a capacidade respiratória e uma oxigenação suficiente. Ela surge pela exposição a produtos químicos tóxicos ou pela exposição prolongada a fumo de tabaco. Estamos perante uma situação de hipertrofia e hiperplasia das paredes das mucosas.
Pneumonia – é uma doença inflamatória dos pulmões lesando os alvéolos e apresentando febre, tosse, dores no peito e alguma dificuldade respiratória. Esta tem quase sempre como causa uma infeção provocada por bactérias, vírus, fungos ou parasitas. Algumas pneumonias podem ser evitadas com a vacinação e o tratamento vai depender da sua causa.
Tuberculose – esta é a doença pulmonar que tem uma história mais longa e que já matou muitas pessoas. A responsável pela sua existência é a bactéria Mycobacterium tuberculosis mais conhecida como bacilo de koch que existe desde à 40 mil anos. Os seus sintomas são semelhantes aos da pneumonia.
Cancro do pulmão – baseia-se numa doença onde se verifica um crescimento celular desorientado dos tecidos pulmonares. Os principais tipos de cancro do pulmão, e quando estes são os primários, são o carcinoma de não pequenas células (CNPC) e carcinoma de pulmão pequenas células (CPC).A sua maior causa é o tabagismo, fatores genéticos, poluição do ar e tabagismo passivo. Quando estes tumores não são tratados podem invadir outros lugares do corpo .
Os perigos por trás das doenças           pulmonares crônicas
O que são as doenças crônicas dos pulmões?
São doenças obstrutivas dos pulmões (representadas pela sigla DPOC) que reduzem a capacidade de respiração, estão na designação de doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns: a bronquite crônica, enfisema pulmonar e asma brônquica. A bronquite crônica apresenta tosse produtiva todos os dias, por, no mínimo três meses durante dois ou mais anos consecutivos, mas antes de ser confirmada, outras doenças possíveis que causem tosse crônica devem ser descartadas, como tumores ou infecções respiratórias.
No caso do enfisema, ele se caracteriza pelos alvéolos dos pulmões estarem, parte destruídos e parte obstruídos. Os alvéolos são como diminutos sacos de ar, por onde entra o oxigênio e sai o gás carbônico. Os danos derivam de muitos anos de tabagismo e esses danos não são completamente reversíveis, a tendência é que piorem com o passar dos anos, devido às substâncias irritantes do fumo, que inflamam as vias respiratórias e as alteram, causando danos permanentes.

Fonte: http://garotabeleza.com.br/os-perigos-por-tras-das-doencas-pulmonares-cronicas/#ixzz4CEeaf95G

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